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Brasil sai da lista de países não compatíveis com o Código Mundial Antidoping da WADA


Campanha Diga Não ao Doping da WADA / Divulgação

Na última terça-feira, aconteceu uma reunião do Conselho da Agência Mundial Antidopagem (WADA) que retirou a Organização Nacional Antidopagem (NADO) do Brasil da lista de signatários anteriormente considerados em não conformidade com o Código Mundial Antidopagem de 2015. As autoridades brasileiras adotaram regras processuais de acordo com o Código para regular a atividade de seu recém-criado Tribunal Disciplinar.

Conforme estipulado no artigo 23.5.5 do Código, a WADA informará agora a remoção do NADO do Brasil da lista de organizações não conformes ao Movimento Desportivo e à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

A agência reguladora internacional continua a trabalhar com o último país que não cumpriu a obrigação, a Agência Antidoping Russa - RUSADA, para resolver questões pendentes. Que originaram o banimento da delegação russa dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016.

Agência Mundial Antidoping (WADA) foi criada em 1999, em Lausanne, Suíça, com ajuda do Comité Olímpico Internacional (COI) e tem por objetivo coordenar a luta contra o doping.

Inicialmente fundada pelo COI e atualmente metade de seu orçamento vem da entidade. O restante é subsidiado por vários governos do mundo. A agência ajuda federações esportivas a realizar investimentos nas áreas de educação e pesquisa. Também produz uma lista de substâncias que os atletas não podem consumir.

O Governo Federal, em novembro de 2011 criou a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) que tem como meta zelar pelo esporte limpo sem doping no país. A Autoridade segue as regras do Código Mundial Antidopagem da WADA, além de colaborar com outras Organizações Nacionais Antidopagem.

A ABCD trabalha para que o esporte no Brasil seja livre de dopagem, para que os atletas tenham as mesmas condições de disputa. Ela pretende estar entre as principais Organizações Nacionais Antidopagem no que diz respeito à qualificação de Oficiais de Controle de Dopagem e Oficiais de Coleta de Sangue, assim como a informação, educação, prevenção, inteligência e ação, construindo um eficiente plano de distribuição de testes, incluindo todos os esportes do Programa Olímpico e Paralímpico.

Atualmente o país tem um laboratório credenciado para realizar os exames, o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD). Ele foi suspenso em junho do ano passado, pouco antes dos Jogos do Rio de maneira provisória, devido a casos de falsos positivos em decorrência de erros técnicos.

Após análise da WADA, foi liberado e funcionou durantes os jogos. Ele recebeu um investimento total de R$ 134 milhões, sendo R$ 106 milhões do Ministério do Esporte (ME) e R$ 28 milhões do Ministério da Educação. Além da verba para o espaço físico, o ME destinou R$ 54 milhões para a compra de materiais, equipamentos e operação do LBCD. O laboratório brasileiro fica na Ilha do Fundão, no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


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