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Após Top 10 em Andorra, Avancini está pronto para encarar o Mont-Sainte-Anne


Avancini em Adorra / Bartek Wolinski - Red Bull Content Pool

No mountain bike, Mont-Sainte-Anne se tornou uma lenda devido ao seu clima imprevisível e alto grau de dificuldade. Neste final de semana ciclistas do mundo inteiro encaram a 25ª e histórica etapa canadense da Copa do Mundo de Mountain Bike, na categoria Cross Country Olímpico, com transmissão ao vivo, a partir das 14h no sábado e das 13h no domingo. Entre os competidores, o brasileiro Henrique Avancini busca um grande resultado após conquistar recorde para o Brasil.

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No início de julho, Avancini completou a etapa de Andorra da Copa do Mundo entre os 10 melhores atletas, feito inédito ao esporte brasileiro. Representante do país na última edição dos Jogos Olímpicos, o ciclista enaltece a preparação visando à prova e ao clima mítico que o local reserva aos competidores.

Avancini no Rock Garden em Andorra / Bartek Wolinski - Red Bull Content Pool

- Em Andorra, eu cravei esse Top 10, uma prova histórica para o Brasil, com uma performance muito boa. A Copa do Mundo depende muito do dia, de se encaixar bem. Você tem de saber correr, ser eficiente a prova inteira, pois ela é bastante linear e a intensidade é mais alta do que em qualquer outra. Todos estão sempre lutando por posições. Precisa ter uma fluidez, se encaixar no percurso. Esta é a grande chave para fazer uma boa Copa do Mundo -, analisa Henrique, emendando sobre a pista.

- O local é lendário, é mítico. Estou alojado bem próximo à pista, de frente para a montanha. É uma sensação única a que este lugar gera para o mountain bike. É a clássica das clássicas, a mais tradicional. É quase como uma questão de honra vir pra cá e fazer uma boa prova. É uma maneira de você honrar toda a história, não só da Copa do Mundo, mas da modalidade. É um lugar que viu todas as fases do mountain bike internacional -, completa.

A pista de Mont-Sainte-Anne tem características peculiares, como a instabilidade da temperatura e condições climáticas. As subidas têm áreas bastante íngremes, sempre sobre lajes de pedras, terrenos irregulares e variações de velocidade. Estes aspectos incidem sobre escolhas dos equipamentos, principalmente com relação aos pneus, podendo gerar grandes diferenças no ranking final.

Avancini (30) na frente do pequeno grupo / Bartek Wolinski/Red Bull Content Pool

Além das imprevisibilidades, a competição conta com disputas acirradas pelas primeiras colocações. Atualmente, o suíço Nino Schurter lidera o campeonato na categoria, seguido por Maxime Marotte (Fra) e Jordan Sarrou (Fra). De olho nos adversários, Avancini fez um balanço da prova.

- O Julien Absalon se encaixa muito bem nesta pista, pelas características dele e histórico. Tem o próprio Nino (Schurter) - não tem situação ruim pra ele. É um lugar muito especial, onde eu já vi atletas andando muito bem e os mesmos andando mal -, avalia.

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