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Viviane Favery conquista o bicampeonato brasileiro de Maratona


Viviane Favery comemora na linha de chegada / Luciana Flores - lucianaflores.blog.br)

Viviane Favery viveu no último domingo mais um dia pra lá de especial em sua carreira de ciclista. A representante de Mogi das Cruzes conquistou o bicampeonato brasileiro de Maratona MTB (XCM), em prova disputada na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia. Com o triunfo, Vivi - como é conhecida - garantiu seu segundo título nacional em menos de dois anos como atleta profissional. A primeira vez em que subiu no lugar mais alto do pódio da disputa do Brasileiro de XCM havia sido em 2015, em Picos, no Piauí.

Curta o Planeta da Bike no Facebook. Ao lado de Viviane Favery, estiveram no pódio da elite feminina a vice-campeã, Karen Olimpio, seguida pelas ciclistas Tania Clair Pickler, Danilas Ferreira e Sofia Subtil, entre terceiro e quinto lugares, respectivamente. Na principal categoria masculina, o título ficou com o mineiro Halysson Ferreira, que conquistou seu tricampeonato brasileiro em Vitória da Conquista. - Foi uma emoção muito grande. Depois de dois meses do retorno para a temporada no Brasil, fiquei doente duas vezes, enquanto na Europa estava um pouco insegura sobre minha forma. Estou completamente realizada. Feliz demais. Este é um título que, mesmos sendo o segundo no Brasileiro de XCM, é um divisor de águas porque mostra que sou capaz de me superar nos momentos mais difíceis -, comemorou Vivi. Com o tempo firme e a temperatura amena, a largada para as elites foi realizada às 9h da manhã, com o início em um trecho de estrada de terra.

- Sabia que seria uma prova muito dura e que não adiantava nada tentar resolver as coisas na parte inicial. Me mantive conservadora e em um determinado momento o pelotão feminino juntou-se com outro que havia largada pouco após da nossa largada. Ou seja, muita gente andando junto -, relembrou.

Pódio da elite feminina  / Luciana Flores -  lucianaflores.blog.br

Em um determinado momento dos 80 km de percurso, com quase 2.000 metros de ascensão acumulada prevista, esse pelotão dividiu-se em um trecho mais técnico. - Quando percebi, eu estava neste grupo da frente e bem posicionada. Lá fiquei, sendo a única mulher. Neste momento tentei me manter o máximo em pelotões fortes e nas trilhas mais pesadas mantive foco e andei super bem. Esses lugares eram traiçoeiros e tínhamos que sair dessas trilhas fechadas o mais rápido possível, porque eram quentes e úmidas. E essa tática foi dando certo -, relata a ciclista da equipe alemã ROSE Vaujany fueled by ultraSPORTS. . - Na metade da próxima senti o peso do percurso, mas mantive a potência nos pés em todos os momentos, pedalando com muita consciência. Conversava muito comigo, porque esse tipo de prova com sobe e desce quebra o ritmo, pelas subidas curtas e inclinadas, o que é muito fácil de você se perder. Mantive o foco e o segredo foi ter como combustível uma energia muito boa e positiva obtida com as pessoas que convivi aqui na Bahia nestes últimos dias -, completou a bicampeã brasileira.

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