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Pedal das Capivaras: sexta edição percorre ciclovia pela despoluição do Rio Pinheiros


Pausa para ver a capivara (JB Carvalho / Shimano)

Passeio ciclístico com o objetivo de conscientizar o poder público e a população sobre a importância de despoluir o Rio Pinheiros, o Pedal das Capivaras teve sua sexta edição concluída neste fim de semana, em São Paulo. Após ter sido iniciado na última quinta-feira, com debate aberto para mais de 50 participantes no Auditório Coworking, na região da Av. Paulista, o passeio foi realizado na Ciclovia do Rio, com mais de 60 pessoas pedalando por um trajeto de pouco mais de 15 km, saindo do Mit Point do Shopping JK Iguatemi.

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- Em 2011 criamos o Pedal das Capivaras porque ao pedalarmos na Ciclovia do Rio Pinheiros e imaginamos a possibilidade de andar de bicicleta ali com o Rio despoluído: ou seja, um espaço mais agradável para quem frequenta a área. Esta é a segunda vez também que realizamos o Debate, que, na verdade, se transformou em um grande networking. Com o surgimento do movimento #VoltaPinheiros sentimos que agora existe uma ferramenta que pode ser eficaz nessa dura missão, além de termos mais pessoas genuinamente interessadas na causa -, destaca João Magalhães, coordenador de comunicação da Shimano Latin America. O projeto #VoltaPinheiros encabeçou a lista do debate e do Pedal das Capivaras, representado pelo publicitário Marcelo Reis. Ao lado de outros cinco integrantes da equipe, Carolina Younis, Bruno Andrade, Andreza Aguiar, Pedro Utzeri e André Curi, o #VoltaPinheiros nasceu pela falta de cobrança aos setores públicos por parte da sociedade para solucionar o tema, ao sentirem que é chegado o momento de pressionar as entidades responsáveis pela questão. A iniciativa inclusive conta com um abaixo assinado. - Gostaria de deixar claro que o #VoltaPinheiros vai além de uma pessoa tida como seu porta-voz, que no caso sou eu. É um projeto muito maior e, quanto mais gente puder ajudar, de diferentes áreas, com ideias e soluções, mais fácil será convidar empresas privadas para estarem juntas com a gente. Quando perceberem que a despoluição do Rio Pinheiros é algo bom para as pessoas, mais empresas estarão interessadas na causa, assim como os órgãos governamentais. Fato é que nós temos que fazer nossa parte -, destaca Marcelo Reis.

João Magalhães conversa com participantes (JB Carvalho / Shimano)

Entre os convidados que estiveram no Debate e também puderam marcar presença no passeio, destacaram-se a dupla de sócios da Ong Pedal Sustentável, Filó e José Carlos Armelin, que propõe a bicicleta como fonte de energia através das pedaladas. - O Armelin, meu sócio no Pedal Sustentável e idealizador da ideia, veio de Santa Bárbara d'Oeste no dia do Debate e também Pedal das Capivaras, e isso demonstra a importância do evento para nós dois. Sou paulistana e aqui vivo -, contou Filó. Pessoas acostumadas a pedalar diariamente na Ciclovia do Rio Pinheiros também se uniram ao Pedal das Capivaras. Além de Roberta Godinho, cicloativista que participou do debate na semana passada, alguns amigos que ela fez no local também estiveram na pedalada. É o caso de Anderson Mendes, motorista de caminhão que vive no Jardim Ângela e já sofreu quatro tentativas de assalto na Ciclovia apenas em 2017. - Precisamos dessas pessoas que tem mais facilidade de contato com secretários e políticos que comandam nossa cidade e o Estado de São Paulo, além de empresários, para mostrar a importância da causa. Tenho um grupo de amigos, o Manoles de Bike, que pedala na região Sul de São Paulo e estamos vendo que a falta de educação das pessoas é algo marcante. Visitamos uma das cachoeiras próximas da nascente do Rio há um tempo e coletamos 20 sacos de lixo. Deixamos informativos e, quando voltamos lá, vimos que as pessoas, carentes de educação, estão colaborando. Uns jogam porque os outros jogam e, quando damos soluções, o pessoal nos entende e muda de pensamento -, disse Anderson.

Filó, da Ong Pedal Sustentável (JB Carvalho / Shimano)

Principal opção para a prática do ciclismo na capital, a ciclovia foi fundada em fevereiro de 2010 e é administrada pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Com uma média mensal de 35 mil ciclistas usuários do espaço atualmente, ultrapassou em 2017 a marca de 3 milhões de usuários no total nestes quase oito anos de funcionamento. O percurso margeia o Rio Pinheiros e tem, hoje, extensão de 21,2 km, o que faz dela a mais longa de São Paulo, ou seja, ideal para treinamentos. Infelizmente a Ciclovia tem boa parte de seu trajeto interditada em razão de obras que não tem previsão de término.


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