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Mundial de Paraciclismo do Rio: Lauro Chaman conquista o ouro e público enlouquece


Lauro Chaman levantou neste domingo (25) a torcida presente no último dia do Mundial de Paraciclismo de Pista Rio 2018. No Velódromo do Parque Olímpico, ele sagrou-se campeão mundial de Scratch 15km C4-5, em chegada emocionante. Foi a primeira medalha do país nesta edição do evento, que dá o pontapé na disputa pelas vagas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, no Japão, em 2020.

Paulista de Araraquara, Lauro Chaman ficou com a primeira colocação ao superar o australiano Alistair Donohoe apenas no photofinish. Em terceiro lugar, ficou o holandês Daniel Gebru, que havia superado e deixado o brasileiro com a prata na prova de estrada dos Jogos Paralímpicos do Rio-2016. A conquista teve um sabor ainda mais especial para Lauro, que emocionou-se ao falar de sua família, presente na arquibancada do Velódromo do Parque Olímpico. "Eu estou muito feliz, pois a minha família veio me assistir e está aqui no Velódromo. Confesso que sonhei com este momento de ganhar uma medalha com o meu filho na arquibancada. Eu sabia que a prova que eu teria mais chance seria o Scratch, por ser uma prova mais longa. Conseguimos fazer uma boa corrida e agradeço principalmente ao meu companheiro de equipe Soelito Gohr, que me auxiliou na estratégia traçada pelos meus treinadores. A energia era muito, muito positiva aqui hoje. Minha maior vitória é essa, ter ganhado na frente da minha família. Eu já me sentia realizado depois do Rio 2016, mas agora acho que a realização chega ao máximo", disse o ciclista de 31 anos.

Lauro adiciona esta à extensa galeria de conquistas de sua carreira. Nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, além da medalha de prata na prova de estrada, foi bronze no contrarrelógio da classe C5. O principal ano da sua carreira, no entanto, aconteceu em 2017. No Mundial de Pista de Los Angeles (EUA), subiu três vezes ao pódio: prata na perseguição individual e bronze tanto no contrarrelógio de 1km e no scratch 15km. Meses mais tarde, foi campeão mundial de estrada e bronze no contrarrelógio em Pietermanitzburg, na África do Sul. "Temos o melhor velódromo do mundo neste momento. Tenho de agradecer ao Ministério do Esporte, a todos os entes envolvidos na manutenção deste espaço, aos meus patrocinadores e que, por eles, consigo viver somente do esporte. Essa energia de hoje só me motiva cada vez mais. Rumo a Tóquio agora, porque o meu foco é agora conseguir uma medalha de ouro em Jogos Paralímpicos, que é o que me falta", completou.

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