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Abierto Across Internacional por Raiza Goulão

  • Foto do escritor: Márcio de Miranda
    Márcio de Miranda
  • 24 de set. de 2018
  • 2 min de leitura

Raiza na Argentina / Divulgação

Após quase um ano longe da Argentina, tive a possibilidade de competir no Abierto Across Internacional, em Río Ceballos, em Córdoba. A disputa foi realizada no Bike Park Ñu Pora, um local muito legal para a prática do esporte. Fiquei bem surpresa por conta do circuito em si. Os organizadores fizeram três percursos diferentes, que se conectavam, para essa Stage Race classe 2 no ranking UCI.

Na sexta-feira (21) tivemos o contrarrelógio (XCC) com 7 km. No short track (XCT), no segundo dia, a pista reduzida contou com 1,6 km de extensão, enquanto no domingo (23) tivemos o cross country olímpico (XCO), que inicialmente seria de 9 km, porém acabou sendo realizado na pista de 7 km.

No contrarrelógio você está sozinha na pista e não tem muita referência se você poderia impor um ritmo mais forte, porque não há outra pessoa pedalando junto. Foi o dia que mais sofri dos três e finalizei na quarta colocação, com alguns segundo atrás das líderes, mas algo relevante em termos de classificação geral.

No sábado (22), quando foi realizado o short track, tentei me posicionar bem nas trilhas porque haviam poucos pontos de ultrapassagem. Senti o peso do ritmo, porque é uma prova explosiva e não favorece tanto as minhas caraterísticas. Mesmo assim, tenho trabalhado para melhorar isso.

No último dia, seriam três voltas no circuito de 9 km, porém a organização alterou para quatro no circuito de 7 km. Consegui ir melhor na estratégia, respeitando meu corpo e tentando brigar pela classificação geral. Minhas adversárias pela vitória, as argentinas Paula Quiros e Augustina Apaza,

estavam bem fortes e vi que seria difícil abrir um minuto que eu necessitava para superá-las.

Fomos nós para decidir a vitória do XCO no final. Por um erro na parte técnica, uma das adversárias não conseguiu transpor uma parte repleta de pedras no circuito e teve que descer da bike. Neste momento, a atleta que acabou sendo a campeã atacou e eu fui atrapalhada, o que me custou segundos importantes n briga pelo primeiro lugar da terceira prova.

Fiquei feliz ao finalizar em segundo lugar o cross country olímpico, terminando bem fisicamente. Contente também porque voltei a correr em provas de alto nível na América do Sul. O pessoal da Argentina foi muito caloroso com a gente e a organização nos deu todo o suporte necessário, algo que temos que valorizar e ser gratos. Pude reencontrar com os amigos e nós brasileiros ficamos bem unidos.

Corri com a minha Mondraker rígida e tive bons desempenhos com meus pneus Mitas Scylla, com uma pressão ideal de calibragem mais alta. Foi uma prova que não contava com subidas duras e os trechos de descidas constantes eram curtos. A cada 7 km não havia local para descansar, embora as subidas não fossem íngremes. Fiquei contente com meu equipamento e a hidratação foi determinante, após estratégia traçada com minha nutricionista Lili Moraes, porque o clima estava bem seco.

Agora sigo em viagem para o Paraguai, onde disputo a Copa Aguavista XCO, em San Juan del Paraná, uma prova válida como classe 2 no ranking UCI. Em seguida volto ao Brasil, bastante contente por competir em países vizinhos aos nossos aqui na América do Sul, sendo sempre bem recebida pelos organizadores.

Raiza Goulão

 
 
 

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