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Igor Amorelli compete pela sexta vez seguida no Ironman World Championship, amanhã, no Havaí


Igor no Havaí / Divulgação

Pelo sexto ano consecutivo o triatleta brasileiro Igor Amorelli representa o país no Ironman World Championship, válido como campeonato Mundial de Ironman, sediado há 40 anos em Kona, no Havaí. A prova acontece neste sábado (13), com largada a partir das 13h35 (horário de Brasília) e terá transmissão ao vivo através do site. Após uma temporada com ótimos resultados, o catarinense chega em ótima forma na disputa que contará com 53 atletas de 20 países, na categoria Elite Masculino, encarando o percurso de 3.8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42 km de corrida. - Mais uma vez chegou a hora de encarar o desafio de Kona. É sempre muito gratificante estar aqui competindo entre os melhores do mundo. Após uma temporada longa nos preparamos muito para chegar na melhor forma possível para este evento. Aqui é muito difícil prever qualquer tipo de resultado, pois são muito atletas com chances de título e top-10 -, afirma Igor.

Igor na coletiva antes da Wing for Life / Márcio de Miranda - Planeta da Bike

Igor chegou em Kona com alguns dias de antecedência, como tem acontecido nos últimos anos, em busca da aclimatação para a prova. Com sua equipe, o catarinense realizou os últimos ajustes já no Havaí e nesta última semana diminuiu o volume de treinos para chegar bem descansado para o sábado. - A primeira semana em Kona foi com os últimos treinamentos mais fortes e depois diminuímos volume e intensidade para descansar bem para o dia da prova -, completa. Com bastante tempo para planejar sua temporada, uma vez que a classificação veio de forma bastante antecipada, Igor Amorelli conseguiu manter um excelente nível de competição ao longo do ano. - Esse ano foi de mais consistência. Não tivemos nenhum pico até o momento, pois nos planejamos para atingir a melhor forma justamente em Kona -, avalia.

Veja a nossa conversa exclusiva com Igor Amorelli

Após vencer o Ironman 70.3 de Miami e conquistar o terceiro lugar no Ironman Mar del Plata, resultados que lhe garantiram a vaga para o Mundial de Ironman ainda no final da temporada 2017, Igor participou de seis eventos neste ano. Em março, o brasileiro conquistou o vice-campeonato no 70.3 de Bariloche e no mês seguinte venceu na mesma distância em Florianópolis, seu primeiro título no ano. Em maio, mesmo sofrendo sérios problemas no ciclismo, Igor foi segundo colocado no Ironman Brasil. O segundo semestre começou com o título do Ironman 70.3 Equador, no mês de julho, e em agosto o catarinense somou seu quinto pódio no ano ao conquistar o terceiro lugar no 70.3 Steelhead, nos Estados Unidos. A última prova antes de Kona foi no Mundial de 70.3, realizado em setembro, na África do Sul, com Igor terminando na 11ª posição. - O ano tem sido bem positivo até o momento, mas eu sempre digo que o que vale mesmo para todos é este momento. Todo mundo quer ter uma boa performance em Kona. O que dá para prometer aqui é muito esforço e dedicação do começo ao fim. E claro, sempre contando muito com a torcida de todos os brasileiros -, encerra.

Chegada histórica de Thiago Vinhal e Igor Amorelli em Kona 2017 / Romulo Cruz

O ano de 2018 marca a sexta participação consecutiva de Igor Amorelli no mundial de Ironman. A primeira passagem do catarinense por Kona, em 2013, foi a que lhe rendeu o melhor resultado até hoje em termos de posição: 13º lugar em 8h34min59. No entanto, em 2017, Igor conquistou seu melhor tempo no Havaí, com 8h27m26s, que lhe rendeu o 14º lugar na prova. O Ironman World Championship começa com a largada da natação na praia de Dig Me Beach, no píer de Kailua. O percurso de quase 3.900 metros é feito em ida e volta ao longo da baía de Kailua. Após a primeira transição os triatletas partem para os 180km de pedal, que começa na Kwakini Highway, uma das principais vias locais, e segue até a subida da Palani Road. De lá os triatletas acessam a Queen K Highway. O retorno do ciclismo, feito também em apenas uma volta, marca um dos momentos de maior dificuldade da competição: a subida de Hawi. Localizado ao noroeste, no meio do Oceano Pacífico, o local exige ao extremo dos competidores, com rajadas de ventos que podem chegar aos 90km/h. Encerrado o ciclismo, os atletas encaram os 42km da Maratona. Os 16km iniciais são realizados na Alií Drive que dá acesso, novamente, a subida da Palani Road que dá acesso a Queen K Highway. O retorno é feito no Energy Lab, com os atletas seguindo para Palani Road e depois a reta final na Ali´i Drive.

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