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Maratona Internacional Estrada Real – Mariana (MG) por Raiza Goulão


Raiza fazendo força / Divulgação  Maratona Internacional Estrada Real

Entre os dias 6 e 9 de junho fiz minha estreia na Maratona Internacional Estrada Real e saí de Mariana (MG) com mais um título inédito na minha carreira. A prova ofertou 80 pontos aos campeões das elites nos rankings olímpico e mundial, por ser uma Stage Class 2. A vitória me ajudará bastante no alinhamento para as próximas etapas da Copa do Mundo, porque assim conseguirei subir algumas posições na próxima atualização.

Competir em uma prova de quatro dias é bem legal porque ela exige mais do atleta, que no mountain bike tem que ser ainda mais completo. Foi uma prova que se caracterizou por não ter partes técnicas no que diz respeito às trilhas, ou seja, exigiu-se bastante do físico, resistência e ritmo, além de estratégia.

Corremos o Short Track na abertura da competição, que foi muito veloz e sem grandes obstáculos. Mais curvas e subidas curtas. Tive que manter a cabeça fria, defini uma estratégia com o Helio Souza, meu treinador, e no final consegui a vitória no sprint. No entanto, sabia que não era um estilo de prova que permite você conseguir uma vantagem considerada em relação às adversárias. No segundo dia, o Uphill, senti bastante o ritmo da largada em movimento, que foi bem forte. Acabei chegando dois minutos após a vencedora, a Letícia Cândido, minha companheira de Corinthians Audax Bike Team, que fez uma excelente prova. Finalizei na segunda colocação.

Voltando a vencer / Divulgação  Maratona Internacional Estrada Real

No sábado (8), a vez da etapa Rainha, com 70 km e quase 3.000 m de altimetria acumulada. Muito estradão, com bastante subida. O início já era no Uphill do dia anterior e a estratégia foi analisar o máximo possível e atacar na hora certa, para tentar recuperar o tempo perdido no dia anterior. Faço uma crítica construtiva para os organizadores da Maratona Internacional Estrada Real, porque nessa etapa após o km 40 não havia mais sinalização de quantos quilômetros faltavam para a chegada. Cruzei a linha de chegada, com 20 segundos de diferença para a Letícia.

No dia decisivo, largamos para competir por 45 km, mas no final rodamos 56 km. A estratégia era manter a calma e outra vez escolher o momento correto para buscar a diferença. Consegui recuperar o tempo perdido, colocar mais 20 segundos e assim me consagrei campeã da prova.

Nos dois primeiros estágios da competição em Mariana, competi com a minha bike rígida, a Audax Auge 50, com pneus Continental na medida, um ótimo set-up. Nas duas maratonas eu arrisquei e provei os novos quadros da Audax Full Suspension 2019. Fiquei muito contente com o desempenho dessa bike e fico bastante feliz em participar desse processo de elaboração de quadros da marca. Por Raiza Goulão.

A campeã voltou / Divulgação  Maratona Internacional Estrada Real

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