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Copa do Mundo UCI de MTB – Andorra e França por Raiza Goulão


Raiza Goulão em Vallnord / Marcelo Rypl

"Estar de volta a competir em provas na Europa, como as etapas da Copa do Mundo UCI de MTB, é algo muito importante para o atleta. Além de você ganhar ritmo de competição a nível mundial, você está ali alinhando com as melhores do mundo.

Devido a uma sequência de lesões que venho tendo, o que me impossibilitou de participar das duas primeiras etapas do ano, pois tive uma lesão no braço, voltei a competir na Copa do Mundo agora em Andorra, em Vallnord, seguida de Les Gets, na França.

Em Andorra, tive algumas dificuldades e a principal foi a altitude, porque o corpo tem um prazo para adaptar-se. Foi o primeiro ano que optei por chegar mais próximo da data do evento, para ver se o corpo não reagiria de forma negativa. Infelizmente, descobri que meu corpo reage melhor com algumas semanas de adaptação à altitude e sofri com isso. Foi uma experiência importante estar de volta a Copa do Mundo, independente dos resultados que não foram expressivos e ficaram fora das expectativas.

Já na França, competi em Les Gets, em um pista que eu não conhecia porque não havia competição lá de nível internacional desde 2004. Circuito muito veloz e pouco técnico, além de curto, ou seja, com um número de voltas bem alto. Prova bem dura para mim, que estou tentando voltar ao ritmo de provas desse nível.

Senti muito a garganta e a respiração. Foram as piores sensações que tive de prova, terminando a disputa com muita dificuldade para respirar. A luta foi contra meu corpo e organismo, que não estavam respondendo como seria o normal.

Raiza Goulão em Les Gets, na França / Marcelo Rypl

Sigo trabalhando forte, para melhorar minha performance e descobrir o que está acontecendo com meu corpo. Sempre pensando a longo prazo e nos objetivos maiores. Volto para o Brasil, para avaliar com minha equipe multidisciplinar, em termos de desempenho e área de saúde, para competir no Campeonato Brasileiro, em Mairiporã (SP), a prova mais importante do calendário nacional.

Um ponto positivo foi, em cada uma das etapas, eu poder correr com um tipo de bike. Em Andorra fui com FS900, a Full Suspension, e, em Les Gets, utilizei a rígida Auge 50. Ou seja, muito bom poder colocá-las em ação aqui no exterior e ver o ótimo desempenho que elas tiveram. Volto para o Brasil mais motivada, para continuar trabalhando, visando sempre a evolução. - Por Raiza Goulão."

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