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Aliança Bike divulga crescimento e perspectivas para 2024 das e-Bikes


Lev é uma das associadas e tem como destaque a Cruiser / Divulgação

O mercado de bicicletas elétricas no Brasil continua a crescer, refletindo mudanças nos hábitos de mobilidade e avanços tecnológicos. Segundo a Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), em 2023 foram introduzidas 200 mil novas unidades de bicicletas elétricas e autopropelidos, englobando modelos importados e fabricados nacionalmente.


Bicicletas elétricas (pedal assistido): Representam 25% do mercado, com 50.004 unidades, um aumento de 12% em relação ao ano anterior.


Autopropelidos (com acelerador): Correspondem a 75% do mercado, com 150 mil unidades. Desde 2016, o número de bicicletas elétricas (pedal assistido) em circulação cresceu de 7.600 para 230 mil unidades.

O setor estima um crescimento entre 13% e 21% em 2024, com potencial de alcançar 60 mil unidades de bicicletas elétricas vendidas no ano.


A regulamentação publicada em junho de 2023 estabeleceu novos parâmetros para bicicletas elétricas, ciclomotores e equipamentos de mobilidade individual autopropelidos. Entre os efeitos observados, destaca-se o aumento das importações, que passaram de 4.537 unidades mensais no primeiro semestre para 16.766 unidades/mês no segundo semestre.



A nova resolução também redefiniu categorias:


Bicicletas elétricas: Potência de até 1000W, velocidade máxima de 32 km/h, com opção de modelos esportivos alcançando até 45 km/h.


Autopropelidos: Mantêm os 1000W de potência, mas tiveram o limite de velocidade ampliado de 20 km/h para 32 km/h.


O mercado de bicicletas elétricas, excluindo autopropelidos, movimenta cerca de R$ 506 milhões ao ano. A distribuição por tipo de bicicleta revela que:

54% dos modelos são voltados para mobilidade urbana.


44% correspondem a E-MTB (Mountain Bikes Elétricas), com tíquete médio de R$ 15.618, quase três vezes o valor de uma bicicleta urbana assistida (R$ 5.871).


Apenas 2% são destinadas a outros usos, como ciclismo de estrada ou transporte de carga.

As E-MTBs, com maior valor agregado, movimentam dois terços do volume financeiro do setor. Para Jonatas Gallego, líder de mercado da Specialized no Brasil, "as MTB elétricas são o presente, com relevância equivalente aos modelos tradicionais, sendo a aposta chave para o desenvolvimento da marca".

Rodrigo Coelho, Presidente do Conselho Deliberativo da Aliança Bike, reforça: "Embora o mercado ainda enfrente desafios de oferta e demanda, o crescimento contínuo das bicicletas elétricas é uma resposta clara para o futuro promissor do setor".


Com uma frota estimada em 230 mil bicicletas elétricas de pedal assistido, o Brasil projeta alcançar 300 mil unidades até o início de 2025, consolidando o segmento como um dos pilares do mercado de mobilidade sustentável.

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