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Museu dedicado as duas rodas é inaugurado com apoio da Abraciclo
- Márcio de Miranda
- 12 de nov. de 2021
- 2 min de leitura

O Centro Cultural Movimento (CCM), museu inteiramente dedicado ao segmento de duas rodas, abre suas portas para o público nesta sexta-feira (12 de novembro), na cidade de Socorro, estância hidromineral distante a 140 quilômetros da capital paulista. A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo é uma das mantenedoras desse espaço que reúne em seu amplo acervo motocicletas, bicicletas, documentações, fotos e publicações que resgatam a história da motocicleta e da bicicleta no Brasil.
Idealizado pelo piloto e jornalista Carlãozinho Coachman, o centro cultural está sediado na antiga estação ferroviária que passou por uma profunda reforma. Construído pela Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, em 1909, o prédio histórico teve as estruturas originais mantidas na reforma, incluindo as paredes de alvenaria e o antigo madeiramento do telhado.

A Abraciclo contará com um Espaço Institucional onde serão exibidos vídeos que mostram as atividades e campanhas desenvolvidas pela associação, além de conceitos de segurança no trânsito. Durante o ano todo, também serão distribuídos materiais educativos da entidade, como cartilhas de segurança para motociclistas e ciclistas, selos “Paz no Trânsito”, entre outros.
De acordo com o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, uma das missões da associação é colaborar com iniciativas que ajudam a manter viva a memória do setor de duas rodas e valorizam a história e a importância da motocicleta no país. “Preservar a história sempre é um grande desafio e os museus representam um importante instrumento de preservação da memória de um povo. É um lugar onde podemos ver o que foi feito no passado, aprimorar o nosso presente e aperfeiçoar nossos conhecimentos e tecnologias para garantir um futuro melhor”, afirma Marcos Fermanian.
De acordo com Carlãozinho Coachman, a semente do museu nasceu em 2004, quando o pai Carlão Coachman foi homenageado pela CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) por sua colaboração na prática do trial no Brasil. “Naquela época, ele era o vice-presidente da entidade e muitas pessoas o conheciam, mas não sabiam da sua ligação com o esporte”, relembra. “Acendeu uma luz vermelha, de alerta. A história da modalidade que contava com um campeonato brasileiro há 18 anos, estava desaparecendo. Nós não podíamos deixar isso acontecer. Comecei com o projeto MotoStory, lançado em 2006, e hoje temos o museu”, comemora.

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