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Novas regras da UCI para o MTB e mudanças no pelotão

  • Foto do escritor: Márcio de Miranda
    Márcio de Miranda
  • 26 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

As transferências e mudanças de equipes no mountain bike para a temporada de 2025 estão em andamento, com várias movimentações significativas no cenário internacional.


No pelotão masculino do mountain bike, Tom Pidcock, conhecido por sua versatilidade entre o ciclismo de estrada e o MTB, anunciou sua transferência para uma nova equipe dedicada exclusivamente ao mountain bike. Essa mudança visa aprimorar ainda mais seu desempenho nas competições off-road.


No pelotão feminino, Pauline Ferrand-Prévot, após conquistar a medalha de ouro no mountain bike nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, decidiu encerrar sua carreira no MTB para focar em outras disciplinas do ciclismo. Já Loana Lecomte, uma jovem promessa francesa, transferiu-se para uma nova equipe com o objetivo de consolidar sua posição entre as melhores do mundo e buscar títulos importantes na temporada de 2025. Por sua vez, a suíça Jolanda Neff, campeã olímpica e mundial, também anunciou sua mudança para uma equipe que promete oferecer maior suporte técnico e novas oportunidades de crescimento nas competições internacionais.


Além das transferências de atletas, a UCI anunciou mudanças significativas no formato das competições para 2025, visando aumentar a competitividade e o engajamento dos fãs.

Eurosport


O calendário da WHOOP UCI Mountain Bike World Series para 2025 foi divulgado, apresentando 16 finais de semana de corrida ao longo de sete meses, incluindo 10 etapas da Copa do Mundo de Cross-country e Downhill, além de 7 etapas da Copa do Mundo de Enduro.

As recentes reformas implementadas pela União Ciclística Internacional (UCI) para a temporada de 2025 no mountain bike têm gerado impacto significativo nas equipes brasileiras. As novas diretrizes estabelecem que apenas 20 equipes serão reconhecidas como UCI Mountain Bike World Series Teams em cada categoria — Gravity (Downhill e Enduro) e Endurance (Cross-Country e Short Track) — com base no ranking anual da UCI. Dessas, 15 serão selecionadas diretamente pelo ranking, enquanto cinco receberão convites especiais (wildcards).

Atualmente, o Brasil possui poucas equipes registradas na UCI, como a Caloi Henrique Avancini Racing e a Squadra Oggi. Com as novas restrições, essas equipes precisarão intensificar seus esforços para melhorar suas posições no ranking e, assim, garantir participação nas etapas da Copa do Mundo, especialmente nas que ocorrerão em Araxá, Minas Gerais, nos dias 3 a 6 e 10 a 13 de abril de 2025.

Além disso, a UCI introduziu a Continental Series, que servirá como um trampolim para as equipes e atletas que almejam competir em nível mundial. Essa iniciativa oferece aos ciclistas de diferentes continentes a oportunidade de se classificar para as Copas do Mundo, promovendo a participação e a competitividade globais.

Diante desse cenário, as equipes brasileiras estão reavaliando suas estratégias, buscando fortalecer suas estruturas e aumentar a participação em competições internacionais para acumular pontos no ranking da UCI. A expectativa é que, com essas medidas, possam assegurar vagas nas principais competições mundiais e representar o país com destaque no mountain bike internacional.

Essas mudanças refletem a constante evolução do mountain bike profissional, com atletas e equipes buscando as melhores condições para alcançar o sucesso nas competições da próxima temporada.

 
 
 

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