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Revolução elétrica no Mountain Bike


Haibike eQ xDuro FS foi lançada em 2011 e vencedora do prêmio de design em 2012 / Divulgação

A modalidade de mountain bikes elétricas (e-MTB) está em alta no Brasil, conquistando ciclistas que buscam explorar terrenos desafiadores com o auxílio da tecnologia. Essas bicicletas oferecem maior alcance e acesso a trilhas exigentes, além de proporcionar versatilidade e diversão para ciclistas de diferentes níveis. Contudo, é essencial cuidar adequadamente da sua e-MTB, aproveitar todos os recursos disponíveis e conhecer as diferenças entre sistemas bloqueados e desbloqueados, bem como adotar estratégias para economizar a bateria.


Manter uma e-MTB em boas condições exige atenção especial devido aos seus componentes eletrônicos. A limpeza regular é fundamental, especialmente após pedais em terrenos com lama ou poeira. Evite jatos de água diretamente sobre motor e bateria, optando por um pano úmido e produtos específicos. Revisar conexões elétricas e limpar contatos da bateria periodicamente também é importante. Certifique-se de que a suspensão está devidamente calibrada e mantenha a corrente e os câmbios lubrificados. Além disso, atualize o firmware da sua e-MTB sempre que possível para garantir melhor desempenho e eficiência.

Sense Exalt E-Trail AL Comp / Divulgação

No mercado, as e-MTBs são oferecidas em versões bloqueadas e desbloqueadas, cada uma com vantagens e desvantagens. As bikes bloqueadas, com limite de assistência de velocidade (geralmente até 25 km/h), são ideais para quem busca segurança e conformidade com regulamentações de trânsito, além de oferecer maior autonomia de bateria e menor desgaste de componentes. No entanto, elas limitam a assistência em terrenos ou descidas rápidas. Já as desbloqueadas permitem maior velocidade e potência, sendo ideais para ciclistas que buscam performance extrema e flexibilidade. Porém, podem não atender às leis locais, consomem mais bateria e apresentam maior desgaste de peças, aumentando os custos de manutenção.


Para economizar bateria no pedal, prefira modos de assistência econômicos em trechos planos ou descidas, reservando o modo turbo para situações mais desafiadoras. Planeje o trajeto antecipadamente e ajuste o uso da assistência conforme o esforço necessário. Pedalar com cadência constante reduz o consumo do motor, e levar apenas o essencial ajuda a diminuir o peso total, aliviando o esforço do sistema. Além disso, mantenha os pneus calibrados corretamente para reduzir o atrito.


Escolher entre uma e-MTB bloqueada ou desbloqueada depende do perfil do ciclista e do tipo de uso planejado. Independentemente da escolha, adotar práticas de manutenção adequadas e pilotagem eficiente é essencial para prolongar a vida útil da bicicleta e maximizar o prazer em cada pedalada. Com cuidados e estratégias inteligentes, é possível explorar o potencial dessa modalidade que transforma o ciclismo, o tornando mais acessível e emocionante.

Motor ep8 Shimano, um dos mais usados no segmento de e-MTBs / Divulgação

O grande diferencial das e-MTBs é a assistência elétrica, que reduz o esforço necessário para enfrentar subidas íngremes e terrenos técnicos. Essa característica beneficia, especialmente, iniciantes, idosos ou pessoas com limitações físicas, que muitas vezes se sentem desencorajadas a participar de pedais em grupo devido à diferença de desempenho em relação a ciclistas mais experientes. Com a assistência ajustável, cada usuário pode controlar o nível de esforço e acompanhar o ritmo do grupo, promovendo maior integração e motivação para se manter ativo.


Além disso, as e-MTBs desempenham um papel crucial na inclusão social e no bem-estar, incentivando pessoas a superar barreiras pessoais e explorar a natureza de maneira sustentável. Essa acessibilidade contribui para o crescimento do ciclismo como prática esportiva e recreativa no Brasil.

O País tem se destacado no cenário das e-MTBs, tanto em competições quanto no aumento do número de adeptos. Atletas renomados têm abraçado a modalidade, representando o país em eventos internacionais e ajudando a popularizar o esporte.

Um dos nomes de destaque é Marcella Toldi, que tem mostrado grande desempenho em provas de e-MTB, sendo uma referência feminina no esporte. Já no âmbito masculino, atletas como Mario Couto, especialista em competições de mountain bike e com conquistas relevantes em provas nacionais, também estão ajudando a elevar o reconhecimento das e-MTBs.


No cenário recreativo, eventos como o Desafio Brou Bruto e a crescente oferta de competições com categorias específicas para e-MTB têm atraído novos participantes e promovido a modalidade em diversas regiões do país. Além disso, o Brasil tem visto um aumento na infraestrutura voltada para o uso de e-MTBs, como trilhas sinalizadas e serviços especializados de manutenção.


Com a popularização das e-MTBs, o Brasil tem a oportunidade de se tornar uma referência em inclusão e inovação no ciclismo. Iniciativas que fomentem a prática, como eventos acessíveis, políticas de incentivo à compra e maior visibilidade para atletas da modalidade, são fundamentais para consolidar o país como um grande polo da modalidade.


As bicicletas elétricas de mountain bike não apenas ampliam os horizontes de quem deseja pedalar, mas também reforçam valores de inclusão, companheirismo e superação. Seja para lazer ou competição, as e-MTBs têm o potencial de transformar vidas e criar novas histórias sobre duas rodas. No segmento de mountain bikes elétricas modernas, a Haibike se destacou como pioneira ao lançar, em 2010, o modelo Haibike eQ XDURO, que combinava a robustez de uma mountain bike com um motor elétrico eficiente, marcando o início da popularização das e-MTBs no mercado.

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