Ricardo Zonta, ex-F1, encara novo desafio e estreia no Ironman Brasil
Márcio de Miranda
22 de mai.
2 min de leitura
Ricardo Zonta vai encarar o IM Brasil / Foco Radical
Reconhecido como um dos grandes nomes do automobilismo brasileiro, com passagem pela Fórmula 1 e títulos em categorias como FIA GT, World Series e F3000, Ricardo Zonta é mais um atleta de destaque nacional a mergulhar no universo do triatlo. Atualmente competindo na Stock Car Brasil, o paranaense confirmou presença no 23º Itaú BBA Ironman Brasil — a principal e mais tradicional prova de longa distância da América Latina — marcada para o dia 1º de junho, em Jurerê Internacional, Florianópolis (SC).
Além das pistas, Zonta também é adepto das corridas de rua e já participou da Maratona de Curitiba. Sua jornada no triatlo começou há cerca de um ano, com participações em provas no Paraná, incluindo o TH3, competição com distâncias semelhantes ao Ironman 70.3.
"Hoje o triatlo é meu hobby. Recebi um convite da Felt para encarar um desafio na modalidade e, mesmo com pouca bagagem, aceitei participar do Ironman Brasil. Meu objetivo principal não é performance, mas sim completar a prova e acumular experiência", afirma o curitibano de 49 anos.
Com a aproximação da competição, Zonta revela uma mistura de nervosismo e entusiasmo. "O frio na barriga é inevitável, por mais preparado que se esteja. Tenho me concentrado bastante na alimentação durante a prova, algo que meu treinador, Marcos Macedo, tem trabalhado comigo com atenção", comenta.
Das três disciplinas do triatlo, o ciclismo tem sido o maior obstáculo para ele. "Estou buscando melhorar meu ritmo na bike. Se o foco for apenas completar a distância, acho que consigo ir bem", avalia.
Acostumado à pressão das pistas, o ex-piloto de F1 sabe que controlar a ansiedade será um dos maiores desafios. "Já analisei alguns dados, mas é importante manter uma estratégia conservadora. No final da prova, verei se terei energia para acelerar um pouco mais", pondera.
Com a estreia se aproximando, Zonta mantém o otimismo, mesmo consciente das exigências da prova. "Estamos bem preparados e sabemos o que precisa ser feito. Agora é só torcer para que o clima colabore — sem chuva e sem vento forte", conclui.
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