top of page

Rio de Janeiro encerra Mundial de Paraciclismo de Pista com alto nível técnico, sucesso de organização e retorno confirmado em 2028

  • Foto do escritor: Márcio de Miranda
    Márcio de Miranda
  • 22 de out.
  • 2 min de leitura
Mundial de Paraciclismo de Pista 2025 / Miriam Jeske_CBC.
Mundial de Paraciclismo de Pista 2025 / Miriam Jeske_CBC.

Foram quatro dias de disputas emocionantes e grandes performances no Velódromo do Rio de Janeiro. Encerrado neste domingo (19), o Campeonato Mundial de Paraciclismo de Pista 2025 confirmou o alto nível da modalidade — dentro e fora das pistas. Enquanto os atletas demonstraram intensidade e técnica logo no início do novo ciclo paralímpico, a estrutura oferecida pela organização consolidou ainda mais o Brasil como referência na realização de grandes eventos internacionais.

“É sempre um prazer voltar para cá. Tenho boas recordações deste Velódromo. Foi nos Jogos Rio 2016 que conquistei minha primeira medalha paralímpica, o primeiro ouro. Sou muito grato aos organizadores por toda a estrutura que nos foi oferecida durante estes dias”, afirmou o holandês Daniel Abraham, de 40 anos, nascido na Etiópia e radicado na Europa há 25 anos.

Na despedida do Mundial, Abraham conquistou o bicampeonato mundial no Scratch (C5) com autoridade. Após uma fuga decisiva na segunda metade da prova, o holandês abriu vantagem e chegou a aplicar uma volta sobre boa parte do pelotão. “Foi uma vitória incrível. Estou muito orgulhoso por ser novamente campeão mundial no Scratch. Preciso agradecer à minha equipe, que desenhou uma excelente estratégia e controlou a corrida para mim. O plano era atacar, mas não esperava que ninguém me acompanhasse. Foi incrível o que o time fez por mim”, celebrou o tricampeão paralímpico.

Outro destaque do dia foi o francês Gatien Le Rousseau, de 22 anos, que conquistou seu primeiro título mundial na prova de Eliminação (C4).“Foi difícil me mobilizar novamente depois da ‘derrota’ de ontem, quando terminei em segundo no Scratch. Precisei encontrar uma nova tática e me adaptar à prova. Deu certo”, contou o jovem ciclista, que também subiu duas vezes ao pódio nos Jogos Paralímpicos Paris 2024.

De gerações e trajetórias distintas, Abraham e Le Rousseau deixarão o Brasil com ótimas lembranças e motivos para voltar em breve. Isso porque o Rio de Janeiro voltará a sediar o Mundial de Pista em 2028, enquanto Brasília receberá o Mundial de Estrada em 2029, justamente as modalidades em que ambos competem.

“Estamos muito felizes por realizar com sucesso mais uma edição do Mundial de Paraciclismo de Pista. Receber novamente um evento dessa grandeza é motivo de orgulho e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido nos últimos anos. Agradeço à UCI pela confiança em conceder mais uma edição ao Brasil, o que reforça o prestígio do nosso país no cenário internacional”, destacou Edilson Rocha “Tubiba”, coordenador de Paraciclismo da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).

A Austrália encerrou o evento na liderança do quadro de medalhas, com 16 ouros, 4 pratas e 5 bronzes. A Grã-Bretanha ficou em segundo lugar (9 ouros, 8 pratas e 6 bronzes), seguida pela Itália (4 ouros, 2 pratas e 1 bronze).A competição também registrou nove recordes mundiais, entre eles o da canadense Mel Pemble (C3), que cravou 12.757 no Sprint, estabelecendo uma nova marca histórica.

Todos os resultados oficiais do Mundial de Paraciclismo de Pista 2025 estão disponíveis em: https://2025uciparatrack.com

 
 
 

Comentários


Siga o Planeta da Bike

  • Grey Facebook Ícone
  • Grey Twitter Ícone
  • Grey Instagram Ícone
  • Cinza ícone do YouTube

Nosso canal no Youtube

cannondale
bottom of page