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Tadej Pogačar e Demi Vollering brilham na Strade Bianche 2025

  • Foto do escritor: Márcio de Miranda
    Márcio de Miranda
  • 8 de mar.
  • 2 min de leitura

Ao observar os nomes dos vencedores, muitos podem pensar: "nenhuma surpresa!". E, de fato, os favoritos confirmaram seu favoritismo mais uma vez. Tadej Pogačar dominou a prova masculina, enquanto Demi Vollering brilhou na competição feminina. No entanto, o ciclismo – e especialmente a Strade Bianche – é muito mais do que apenas nomes em uma lista de campeões. A edição de 2025 entregou momentos inesquecíveis e muito além dos ataques decisivos de Pogačar e Vollering.


O desfecho da prova feminina foi um verdadeiro teste para o coração dos fãs. Primeiro, a queda de Katarzyna Niewiadoma (Canyon/SRAM zondacrypto). Depois, Elisa Longo Borghini (UAE Team ADQ), que precisou do apoio de suas companheiras de equipe para seguir na disputa.

O grande momento veio no setor de Le Tolfe, quando Anna van der Breggen (SD Worx-Protime) atacou com um movimento que lembrou os dias de glória de sua carreira. Mas Vollering, atual soberana do ciclismo internacional, respondeu à altura.



Em um duelo emocionante com Van der Breggen, a holandesa fez valer sua força na última e brutal subida da Via Santa Caterina. Seu ataque fulminante não deixou espaço para resposta. Com isso, Vollering garantiu sua segunda vitória na Strade Bianche, aumentando a hegemonia neerlandesa na prova: seis triunfos em 11 edições. Desde 2018, apenas ciclistas holandesas ou de língua flamenga (como a belga Lotte Kopecky) conquistaram o título. Um verdadeiro domínio.

A prova masculina começou com ação intensa desde cedo. No setor de Monte Sante Marie, parecia um remake da edição anterior, mas desta vez Pogačar não conseguiu se livrar de todos os adversários. Tom Pidcock (Q36.5) surpreendeu ao não apenas resistir ao esloveno, mas também atacar primeiro, forçando o ritmo antes mesmo do campeão mundial.

O grande ponto de virada veio na descida de Monteaperti: Pogačar caiu. Seu uniforme arco-íris ficou em frangalhos, seu corpo coberto de sangue. Seria o fim de seu reinado? Nem pensar. Em poucos quilômetros, ele já estava novamente na roda de Pidcock. O duelo ficou reduzido a dois ciclistas, mas contra este Pogačar, um duelo não passa de formalidade. No último setor de Colle Pinzuto, o esloveno acelerou e Pidcock não conseguiu acompanhar. Dali em diante, o roteiro era previsível: 18 quilômetros de um passeio solitário até a Piazza del Campo, com a tradicional e exaustiva subida final pela Via Santa Caterina. Mesmo com a camisa rasgada, Pogačar celebrou sua terceira vitória na Strade Bianche, provando mais uma vez sua supremacia.

Com essa conquista, Tadej Pogačar se tornou o primeiro campeão mundial a vencer a Strade Bianche e igualou Fabian Cancellara com três títulos. Seu nome está cada vez mais cravado na história do ciclismo. Em reconhecimento ao seu feito, um setor de cascalho será nomeado em sua homenagem, com a instalação de uma pedra comemorativa.

 
 
 

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