Triatlo de São Paulo também estará nos Jogos Paralímpicos
Como ocorreu nos Jogos Olímpicos, quando a equipe brasileira de triatlo contou com três atletas federados por São Paulo, o triatlo paralímpico também contará com representantes paulistas. Dos três atletas que integram a delegação nacional nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, de 28 de agosto a 8 de setembro, dois são de São Paulo: Jéssica Messali e Letícia Freitas, que correrá com a atleta-guia, a paulista Giovanna Alves Opipari. Ronan Cordeiro, do Paraná, completa o time. As provas estão marcadas para os dias 1 e 2 de setembro.
Depois do triatlo olímpico do Brasil fazer história em Paris, com a décima colocação de Miguel Hidalgo e um desempenho positivo de todos os atletas, agora é a vez de apostar na boa campanha do time paralímpico, que tem experiência e força para brigar por bons resultados para o país.
Jéssica Messali é natural de Jaboticabal e é um dos destaques do ranking mundial na categoria PTWC Feminina (atletas cadeirantes). Medalhista em diversas competições internacionais, ela participará de sua segunda Paralimpíada. Neste ano, foi bronze no World Series de Montreal, no Canadá. Foi duas vezes eleita a melhor atleta do Prêmio Paralímpico, em 2018 e 2012.
Letícia Freitas é da classe PTVI (atletas com deficiência visual) e outra fera no circuito internacional, onde ocupa a oitava posição do ranking. Este ano foi medalha de ouro no Campeonato das Américas, disputado no último dia 8 de março, em Miami, nos EUA. Ela participará com a atleta-guia Giovanna Alves Opipari
O paratriatlo fez sua estreia em Jogos Olímpicos em 2016, nos Jogos do Rio de Janeiro. Dois atletas representaram o país na modalidade, sendo que Fernando Aranha, da classe PT1, ficou na sétima colocação, e Ana Raquel Lins, da PT4, terminou a prova em 11º.
Aranha, que recentemente sagrou-se campeão paulista de paratriatlo, diz estar confiante em uma boa participação brasileira e afirma que a chance de medalhas é real. “Tenho acompanhado a equipe e estou muito confiante de que brigaremos por medalhas. Os três cresceram muito e isso me faz ter esperança. É uma coisa palpável. Mas sei que a evolução do esporte é mundial e que o nível será muito forte”, esclarece.
Ele ainda destaca que não descarta mais um ciclo olímpico. “Continuo brigando de igual para igual. Felizmente, temos novos atletas surgindo e isso é muito bom, mas não quer dizer que tenho de deixar mais fácil. Acho importante incentivar eventos regionais como o Paulista, que cada ano cresce ainda mais e que me ajuda para desenvolver e evoluir e até pensar em mais uma paralimpíadaa”, encerra.
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