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Tóquio-2020: Tom Pidcock vence e Avancini é Top 15 no MTB XCO


O britânico Tom Pidcock, de 21 anos, garantiu a maior vitória de sua carreira em grande estilo, na madrugada desta segunda-feira (26), em Izu no Japão. Pidcock fez um trabalho leve na largada da quarta linha, antes de passar para o grupo da frente e testar a determinação de seus rivais. O suÍço Nino Schurter, vencedor da prova na Rio-2016, terminou em quarto e os brasileiros Henrique Avancancini e Luis Cocuzzi terminaram na 13ª e 27ª colocação respectivamente. Pidcock encarou vários ataques nas voltas três e quatro, viu a dupla suíça de Nino Schurter e Mathias Fluckiger se distanciar, com ele sendo capaz de controlar a diferença para o rival mais próximo na segunda metade da corrida.

O resultado foi ainda mais especial, pois veio apenas oito semanas depois de Pidcock ter fraturado a clavícula em um acidente durante treinamento. O atleta da Ineos Grenadier parecia pedalar suave em um percurso extremamente técnico, com uma margem de vitória de 20 segundos sobre Fluckiger. O espanhol David Valero Serrano conquistou o bronze.

Pidcock após a conquista / Olympics

Tom Pidcock após a conquista: "Tem sido muito difícil (desde a lesão). Não fiz uma boa corrida desde então, mas treinei muito forte. Eu sabia que estava em grande forma, mas sempre há dúvidas. Assim que a corrida começou eu sabia que estava em um bom lugar . (Com o calor) obviamente não me senti bem, mas todos me disseram que ninguém vai se sentir bem." A equipe de ciclismo UCI World Tour Ineos Grenadier tem no seu esquadrão dois novos campeões olímpicos, o equatoriano Richard Carapaz, no ciclismo de estrada e agora Tom Pidcock no MTB. Desde que o Mountain Bike Cross-Country (MTB XCO) se tornou um esporte olímpico oficial nos Jogos de Atlanta 1996, as corridas têm sido muito disputadas e os percursos evoluíram tecnicamente. Neste ano, no Japão, os atletas competiram em um novo percurso de testes na cidade de Izu, cerca de 150 km a sudeste de Tóquio, com vista para o Monte Fuji.

O percurso de 4.100m tem mais de 150m de escalada em cada volta, incluindo subidas curtas e enérgicas, quedas íngremes, seções técnicas de rock gardens e alguns pedregulhos. Depois de um evento-teste em outubro de 2019 (vencido pelo suíço Nino Schurter e Jolanda Neff), o consenso foi que Izu era a mais difícil do que qualquer percurso olímpico anterior.

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