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Vamos Passear fecha temporada 2022 com prova inédita em Recife (PE) com 3500 participantes


Largada das bikes / ZDL - Divulgação

O Vamos Passear foi realizado pela primeira vez no Recife neste domingo (26) e levou muita animação às ruas da capital pernambucana, arrancando elogios dos participantes. O evento, que reúne praticantes de bike, skate, patins e caminhada, fez sucesso justamente pela proposta de agregar diferentes modalidades para estímulo à prática esportiva e a uma melhor qualidade de vida. No Cais da Alfândega, no Recife Antigo, 3.500 pessoas aproveitaram os momentos de lazer e diversão ao ar livre, encerrando a edição 2022, a segunda do Vamos Passear, com essa etapa inédita. Uma manhã de sol, com direito a um ventinho bem gostoso e temperatura em torno de 24 graus. Ao final, os participantes ainda puderam celebrar com um aulão de fit dance.


Pontualmente às 7h, foi dada a primeira largada do dia, para o percurso de 6 km de ciclismo. Os amantes das bikes, inclusive, compareceram em excelente número. Meia hora depois dos ciclistas, foi a vez da galera do skate e dos patins partir para um desafio de 3 km. E já perto das 8h, a caminhada, também com 3 km de percurso.


"Não sou praticante assídua do ciclismo, mas vim por estímulo de amigas e fiquei encantada. Achei o evento perfeito, com uma estrutura muito organizada. Não deixo de participar nunca mais", disse a supervisora comercial Astrid Pereira, de 57 anos, que pedalou na companhia da amiga Irglenia Galvão, 56, e da filha dela, Elen Galvão, 20.


E muitos transformaram a caminhada em corrida, como o aposentado Severino Gerônimo, de 71 anos. Corredor assíduo há mais de 50 anos, ele é conhecido como "frade maratonista" e sempre participa dos eventos com uma roupa característica e carregando a bandeira de Pernambuco. "Cheguei a me inscrever para a bike, mas soube que teria corrida e não resisti, apesar de também gostar muito de pedalar. O esporte, seja qual for, é bom demais. Só traz benefícios. Já fiz centenas de corridas, em mais de 10 países, e a animação é sempre a mesma", destacou o aposentado.


Antes e depois das provas, os participantes puderam contar com um serviço de manutenção de bicicletas, além de terem acesso a massagem, alongamento com técnicas de yoga e um estande com lanches para repor as energias. No espaço kids, atividades lúdicas fizeram a festa da criançada. E um mini half, com instrutores de skate, levou gente de todas as idades a experimentar deslizar sobre as rodinhas.


O vendedor Tiago da Silva Lima, de 33 anos, aproveitou para checar a calibragem dos pneus das bicicletas dele e do filho, Benjamin, de oito anos, antes da prova.


Reparos nas bikes / ZDL - Divulgação

"Participo de corridas há algum tempo, mas comecei a ver esse outro lado, da bike. Há um ano, pedalo todo sábado e comecei a levar Benjamin, que já está fazendo 10 km. É a primeira prova dele, achei importante para conhecer, interagir. E um evento com essa proposta, de unir vários esportes, é diferente", comentou Tiago.


Comemoração dos skatistas e participação em família - "A entrada do skate nas Olimpíadas ajudou muito a diminuir rótulos. A inclusão da modalidade em um evento como esse é motivo para celebrar. Sempre gostei de andar, desde criança", comemorou Pedro Henrique Mendes, de 24 anos.


O vendedor Richel Patriota, de 34 anos, também festejou o espaço dado para os skatistas. "Achei legal essa ideia de reunir esportes e dar espaço àqueles que não têm tantos eventos", garantiu, acompanhado da esposa, a professora Annielle Patriota, 35, que participou na caminhada, ao lado da filha do casal, Mariane, de um ano e meio, no carrinho de bebê. "Poder dar a outros esportes a mesma estrutura de segurança que é oferecida em uma corrida é uma iniciativa muito legal, pois permite que as pessoas possam ir à rua sem os riscos de carros", observou Annielle.


A participação em família, inclusive, foi uma marca registrada do Vamos Passear no Recife. A estudante Jackeline Firmino, de 38 anos, contou com o apoio dos pais, Maria de Fátima Firmino, 64, e Antônio Cosmo, 74, para encarar um desafio daqueles. "Depois de 15 anos sem botar os patins nos pés, decidi encarar o desafio. Quando soube que ia ter patins, me animei, comprei um par pela internet e vim na cara e na coragem. Valeu muito a pena", afirmou, devidamente paramentada com os equipamentos de segurança e muito incentivo da família, que não ficou só na plateia.


Antônio é corredor assíduo, enquanto Maria de Fátima caminha sempre na companhia da filha. "Mas é ele quem arrasta todo mundo", contou Maria de Fátima. "Comecei a correr em 2018, por causa da diabetes e da pressão alta. Hoje, já faço 10 km e meus exames estão todos ótimos", disse Antônio, um exemplo do quanto o esporte pode fazer a diferença na qualidade de vida.


A segunda edição do Vamos Passear, encerrada em Recife, passou também por Salvador (BA), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

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